6. Martin Scorsese
7. Jean-Pierre Jeunet
8. Richard Linklater
9. Irmãos Coen
10. David Cronenberg
Filmes que eu mais gosto: 1. Lost Boys (1987)
2. Crepúsculo dos Deuses (1950)
3. Evil Dead (Franquia)
4. Rocky IV (1985), Rambo: Programado para Matar (1982)
5. Batman (1989), Robocop (1984), Conan (1982)
6. O Talentoso Ripley (1999)
7. O Bebê de Rosemary (1968)
8. O Exorcista (1973)
9. O Senhor dos Anéis (2001, 2002, 2003)
10. The Rocky Horror Picture Show (1975)
Menções Honrosas:
O Caçador de Bruxas (1968) A Casa dos 1000 Corpos (2003) Ghost Dog: Matador Implacável (1999) Road House (1989) A General (1926) Scarface (1983) The Warriors (1979)
Titanic (1997) O Balconista (1994) Hellraiser: Renascido do Inferno (1987)
O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)
2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
De Olhos bem Fechados (1999)
Réquiem para um Sonho (2001)
12 Homens e uma Sentença (1957)
E o Vento levou... (1939)
Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014)
O Regresso (2015)
Grande Hotel Budapeste (2014)
Um Sonho de Liberdade (1994)
A Vida é Bela (1997)
Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)
Crepúsculo dos Deuses (1950)
Quanto Mais Quente Melhor (1959)
Trilogia Matrix (1999, 2003, 2003)
Trilogia Senhor dos Anéis (2001, 2002, 2003)
Trilogia do Dólares (1964, 1965, 1966)
Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994)
Cidadão Kane (1941)
Lawrence da Arábia (1962)
Um Corpo que Cai (1958)
Intriga internacional (1959)
Ladrão de Casaca (1955)
Psicose (1960)
Amadeus (1984)
Mágico de Oz (1939)
Apocalypse Now (1979)
Os Intocáveis (1987)
A Marca da Maldade (1958)
O Terceiro Homem (1949)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
Cidade de Deus (2002)
Os Bons Companheiros (1990)
Ben-Hur (1959)
Coração Valente (1995)
O Exorcista (1973)
Evil Dead 2 (1987)
Seven: Os Sete Crimes Capitais (1995)
O Grande Lebowski (1998)
Scarface (1984)
A Felicidade Não Se Compra (1946)
Titanic (1997)
Drácula (1931)
Frankenstein (1931)
A Noiva do Frankenstein (1935)
O Filho do Frankenstein (1939)
A Alma de Frankenstein (1942)
O Homem Invisível (1933)
O Lobisomen (1941)
Bubba Ho-Tep (2002)
Olá, meus caros.
Elvis está vivo! Literalmente! Essa é a premissa básica desse filme.
Atualmente, Elvis tem 68 anos e vive num lar de idosos no leste do Texas. O que ocorreu foi o seguinte... Aparentemente, muitos anos atrás e cansado da fama, Elvis decidiu trocar sua vida com a de um sósia e viver como uma pessoa normal daí pra frente. Eles fizeram contrato e tudo atestando a troca, assim seria possível do Elvis real retomar sua vida a qualquer momento. O problema é que o sósia era viciado e acabou morrendo de overdose. Assim como, o contrato acabou pegando fogo (Coisas de cinema). Nisso, o Elvis real acabou ficando preso na vida do sósia, pois, ninguém acreditou que ele era o verdadeiro Rei. Todos no asilo riem quando ele diz que é o Elvis verdadeiro, e acreditam que ele é um sósia ficando senil. Somente uma pessoa acredita na história do Rei... Um negro de cadeira de rodas que atesta ser na realidade John F. Kennedy (A explicação é demais, só assistindo o filme para descobrir). Para apimentar o filme ainda mais, uma milenar múmia acaba voltando a vida e começa aterrorizar os moradores do asilo, sugando suas almas por um orifício bastante peculiar do corpo humano... Entende, né? Elvis e Kennedy precisam unir forças para derrotar essa nefasta ameaça egípcia e assim proteger seus companheiros de asilo.
Quem interpreta Elvis no filme? Nada mais, nada menos que Bruce "Fucking" Campbell (Um de meus atores favoritos, aliás). Bruce é o Rei do cinema B e nada mais justo do que um Rei interpretando outro. Ele encarnou o Rei do Rock em tantos níveis diferentes que é difícil de não se convencer que ele é o real-deal. O carisma de Bruce Campbell precisa ainda ser igualado, ele simplesmente rouba a cena em qualquer filme. É um deleite ver as situações constrangedoras que Elvis passa no filme e a maneira canastrona que ele passa para os demais companheiros do asilo. Realmente parece um estrela em decadência.
Elvis Presley & John F. Kennedy
Por mais insensata que a história possa parecer, garanto-lhes que a diversão é garantida. O filme é uma mescla de terror com bom humor. Ele consegue atingir um patamar ótimo de qualidade que alguns filmes mais "sérios" sequer sonham em alcançar. Além da comédia nonsense e do terror trash, a história ainda conseguem tocar em temas como o envelhecimento das pessoas nos asilos, onde a maioria das pessoas, inclusive família, sequer ligam mais pra elas. Assim como ver o outro lado, Elvis e Kennedy são profundamente ressentidos por não estarem ao lado de seus filhos quando eles precisavam. Além de ser um filme sobre múmias sugadoras de almas, é também uma grande exploração do arrependimento, da perda da dignidade e do avança da senilidade na sociedade moderna.
O filme foi baseado num conto de Joe R. Lansdale, e foi adaptado e dirigido por Don Coscarelli, o responsável por trazer ao mundo a excelente franquia "Fantasma", iniciada em 1979.
The King vs. The King of the Dead
Para os que estão se perguntado, Bubba Ho-Tep significaria algo como "faraó caipira". E já que mudei um pouco o assunto, vamos falar dos aspectos técnicos da obra. É de se imaginar que o orçamento para filmes assim seja baixo, todavia, essa que é a beleza do filme. Há uma apelação muito grande em assistir um filme que é perceptível a falta de orçamento que ainda assim consegue nos entregar uma obra sensacional. Na minha opinião, isso é o que torna um cineasta bom: Conseguir fazer muito com pouco. A maquiagem da múmia é demais e a trilha sonora sensível e soturna. Bubba Ho-Tep é sem dúvidas uma primorosa conquista para o cinema trash de terror. Recomendo veementemente para os adoradores desse gênero. E espero com todo meu coração que Bruce Campbell volte a interpretar o Rei em alguma futura oportunidade. Vida longa ao Rei!
NOTA: 9
You don't fuck with the King!
Uma Aventura na África (1951)
Olá, meu caros.
Faz praticamente um ano que não faço nenhuma análise, mas depois de assistir "Uma Aventura na África" não tive como me conter mais. Esse filme é simplesmente uma obra-prima.
Ele conseguiu fazer o que pouquíssimos filmes conseguiram: unir diversos gêneros como aventura, drama, romance e manter uma consistência ímpar, sem esmorecer, ficar confuso ou tedioso.
História: Durante a Primeira Guerra Mundial um capitão beberrão é convencido por uma missionária a atacar uma embarcação do exército alemão que patrulhava um gigantesco lago africano.
Temos três dos maiores nomes do cinema envolvidos nessa produção. John Huston como diretor (Arrisco dizer que foi seu melhor trabalho), Katherine Hepburn (Só ganhou 4 Oscars de melhor atriz) como a missionária e o canastrão Humphrey Bogart como o capitão.
O nome original do filme é "The African Queen", que por sua vez, também é o nome do barco em que os protagonistas pretendem realizar sua missão.
Katherine e Bogart contracenam praticamente sozinhos no filme inteiro. Pode parecer chato ver um filme com apenas dois atores, mas acredite, nesse caso a construção dos personagens é tão incrível e sua interação tão orgânica que em nenhum momento o filme fica enfadonho. Cada nova cena é uma aventura, um desafio, uma paixão. Nessa jornada eles aprenderão a superar os mais incríveis desafios e descobrirão que o amor pode aparecer nos lugares mais inesperados.
A cinematografia é belíssima. Filmado no Congo, sentimos de fato a imersão na atmosfera do filme. A trilha sonora é memorável e casa com primor com o feeling da aventura. Huston criou uma aventura apaixonante com um desfecho extremamente gratificante.
O ritmo do filme estava muito a frente de seu tempo, se sustentando sem problemas com audiências mais modernas. Repleto de ação e boas atuações, "Uma Aventura na África" é um pináculo do bom cinema.
Chappie foi escrito e dirigido pelo sul-africano Neill Blomkamp, que já nos agraciou com o magnífico Distrito 9 e o razoável Elysium.
Em "Chappie", temos um pouco mais da receitinha de bolo de Blomkamp: pobreza na África do Sul, corrupção e muita pancadaria. Sabe, pra quem já assistiu os filmes anteriores dele, essa receita já tá enjoando. Blomkamp, acho que eu falo por todos que gostam de cinema, então lá vai: Já entendemos! A África do Sul tem problemas! Agora muda um pouquinho, por favor.
História: Em um futuro próximo, o crime nas ruas é patrulhado por robôs. Quando é dado a um desses robôs um novo programa, ele se torna o primeiro a conseguir pensar e sentir por vontade própria.
Temos no elenco o indiano Dev Pattel, Hugh Jackman, Sigourney Weaver e é claro Sharlto Copley, amigo de infância do diretor. Curiosidade do elenco: no filme temos dois personagens chamados Ninja e Yo-Landi. Ninja é interpretado pelo rapper Ninja e Yo-Landi é interpretada por sua esposa e também rapper Yolandi. Ambos são integrantes do banda de de zet rap-rave Die Antwoord, que por sua vez, tem uns video clipes mais bizarros que os do Marylin Manson.
O filme não é ruim. É razoável assim como Elysium. Temos boas atuações, fotografia e efeitos especiais. A história peca bastante pela mesmice, mas dá pra encarar. São levantadas questões morais sobre inteligência artificial, pobreza e corrupção. É um filme de ação com embasamento político, acho que é a melhor maneira de descrever. Todavia, a superficialidade da trama não permite muita empatia com a situação.
Esse tal de Nicolas Cage realmente consegue me surpreender toda hora. O cara simplesmente virou uma máquina de fazer filmes. Nos últimos 5 anos ele atuou em nada menos que 15 filmes! E já possuí 5 filmes em pós-produção para 2016! Infelizmente, só agora estou tendo tempo de assistir essa última leva. À princípio pensei que fossem só umas porcarias genéricas, mas me enganei. Muitos desses últimos filmes realizados por Cage são ótimos, e "Caça ás Bruxas" se inclui nesse pacote.
História: Cavaleiros do século XIV enveredam em uma jornada para transportar uma jovem suspeita de bruxaria à um mosteiro, onde monges deduzem que ela seja a fonte de uma praga que assola a região.
Cage interpreta um dos cavaleiros e Ron Perlman (Hellboy) o outro. Ambos fizeram um excepcional trabalho. Cage é um ótimo ator, por infortúnio ele é mal compreendido pelas audiências. Entendam: ele consegue atuar bem, só que em alguns filmes ele tenta usar um estilo de atuação mais sarcástico. Ele mesmo disse isso, certa vez. Ou seja, a "ruindade" dele é proposital. O porquê dele fazer isso, ainda é um mistério. Eu não reclamo tanto, sabe? Eu já sei que ele é assim, então eu já começo a assistir um filme dele preparado para qualquer coisa, seja uma belíssima atuação (Como, "Senhor das Armas" ou "Despedida em Las Vegas") ou uma atuação exagerada e sem sentido (Como, "O Sacrifício" ou "Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança"). Bom, pelo menos eu dou risada das atuações esdrúxulas dele... kkk
Mas, isso não foi o caso aqui. Cage, assim como todo o elenco fizeram um ótimo trabalho. Os personagens são bem lapidados, o roteiro é simples mas funciona, a trilha-sonora é muito boa, e é claro, o aspecto principal na minha opinião, a ambientação. Eu simplesmente me senti em um jogo de RPG, com diversas lutas de espada, florestas macabras, cidades medievais, um grupo de guerreiros cada um com sua habilidade específica... Demais, demais mesmo! Quem curte medievalismo pode assistir sem medo, não vai mudar sua vida, mas vai te distrair e alegrar bastante. Quem dera eu tivesse assistido esse filme com uns 14 anos.
Recomendo, "Caça às Bruxas" para todos, em especial jovens medievalistas e amantes de RPG.