Autómata (2014)

Olá, meus caros.

Quem acompanha o blog sabe que eu possuo especial apreço por tramas pós-apocalípticos. É claro que eu não poderia ficar sem assistir a essa produção européia. Realizado em colaboração entre Espanha e Bulgária, o filme conta com uma belíssima atuação de Antonio Banderas.

Uma repaginação da robótica no futuro, o filme é uma mescla de "Blade Runner" e "Eu, Robô" com lampejos de identidade própria. A história: Existem dois protocolos básicos na criação de um robô: 1. Um robô não pode machucar um humano; 2. Um robô não pode se auto-reparar. Quando as leis aparentemente começam a serem quebradas, um agente de seguros, que trabalha para a empresa construtora dos robôs, precisa descobrir quem é o suposto engenheiro que realiza as modificações. 


O filme é muito mais do que um sci-fi investigativo. Possui profundidade filosófica, nos fazendo pensar nas consequências da existência de uma Inteligência Artificial de uma maneira pouco abordada. 

O visual consegue retratar a atmosfera sombria que permeia nosso futuro. O filme possui uma cadência bem lenta, por isso não espere ação atrás de ação. O foco fica por conta da jornada filosófica-emocional que o protagonista percorre. Jacq Vaucan (Antonio Banderas) vai além de suas limitações humanas para desvendar esse mistério, e conseguimos sentir o suas angústias e frustações. Um papel pesado, desempenhado com primor por Banderas.

A cinematografia é excelente, louros para o diretor. Contudo, a trilha-sonora é ausente. No geral, recomendo "Autómata" para audiências mais sérias.

NOTA: 7.5

Nenhum comentário:

Postar um comentário