O Juiz (2014)

Olá, meus caros.

Não entendi o porquê de tantas pessoas terem dado nota 10 para esse filme na página de críticas do IMDB. Esse filmeco não passa de uma tentativa melodramática para fazer o expectador chorar. 

Hank Palmer (Robert Downey Jr.), um bem-sucedido advogado retorna para sua cidade natal no interior do estado para o velório de sua mãe. Joseph Palmer (Robert Duvall) é o pai do advogado e é o juiz da cidade. Pai e filho brigaram no passado e não se entendem bem. O juiz é acusado de assassinato. Quem vai defender? É isso mesmo, o filho rebelde.


Colocaram todos, TODOS, os clichês possíveis e inimagináveis para compor essa marmelada cinematográfica. O filho rebelde, o irmãozinho com problemas mentais, o pai durão, o relacionamento amoroso não terminado e por aí vai... 

Fala sério... 

As atuações dos dois atores principais são de fato excelentes (Eles conseguiram chorar, hoje em dia isso vale bastante), mas não compensam pelo filme todo. Foi excruciante ficar 2h20 (Isso mesmo, o filme é longo pra c...) assistindo uma cena clichê atrás da outra. Poxa, hollywood não consegue nem fazer um filminho de ação meia-boca direito, por que diachos eles pensaram em fazer um drama de tribunal?? 

Parece que quem deu nota boa desconsiderou todos os outros aspectos do filme e se focou apenas nas atuações... Aí é muito fácil, né? O filme não é feito só de um elemento. A trilha-sonora não é marcante, algumas cenas totalmente desnecessárias (Inclusive, uma de incesto acidental!), as cenas no tribunal não são nem de longe boas, o famigerado Robert Downey Jr. que não consegue ser nada além do Homem de Ferro. Clichê, clichê, clichê. Comentei que tem clichê?


Ainda não terminou, infelizmente. A única coisa original no filme é a personalidade do juiz. Original não significa bom. Isso é importante ressaltar. O velho prefere dar chance a um criminoso do que dar outra chance ao próprio filho! Que tipo de porcaria é essa? Na cabeça dele são lições que o filho deve aprender. Ninguém merece um pai desses, que maneira mais ridícula de chegar a um objetivo, ein? O pior é que ele se acha certão... 


Pior ainda é ele querer ser condenado, por achar ter realmente matado uma pessoa, que era um criminoso aliás... Ele não se lembra do incidente porque a esposa tinha morrido e ele estava com problemas de saúde, pressão psicológica, sabe? Mas ele acredita ter matado. Poxa, aí você dificulta o trabalho do advogado, né? O juiz não queria que o filho usasse de estratagemas para ganhar a causa. Ele queria a verdade. Mas ele próprio não sabia qual era a verdade por estar com perda de memória! 

Tá vendo porque esse filme é um lixo. Não tem muita lógica.

Colocaram o pai chorando, o filho dando banho pai, a namorada negligenciada  que ainda ama o advogado mesmo depois de 20 anos. No filme o pai e o filho choram no tribunal, vão pescar juntos, depois o juiz morre... Aquela salada que só seria válida se estivéssemos na década de 30. Em pleno 2014 vir com um filme desses é brincadeira. É subestimar o senso crítico da audiência. O filme é um melodramatismo exagerado que não termina nunca. Fizeram de tudo para a audiência se sensibilizar e chorar um pouquinho. Mas é impossível que isso aconteceu em um filme clichê e sem lógica como esse.

Ele deveria se chamar "A Porcaria" e não "O Juiz".

NOTA: 2.5

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